História do Município

por Interlegis — última modificação 22/06/2015 09h08
Breve apanhado sobre a História do município de Esperantina.

ASPECTOS HISTÓRICOS

Povoamento: Primeiros Habitantes

A história do município de Esperantina data do século XVIII, quando em 1706, o Capitão-Mor português Antônio Carvalho de Almeida, fundou a Fazenda Taboca, na margem esquerda do Rio Longa. Miguel Carvalho e Silva, filho de Antonio Carvalho de Almeida, em 1739 não possuindo, da Fazenda título e sendo legítimo herdeiro, pediu ao Governador Capitão do Estado do Maranhão que lhe concedesse a terra em sesmaria. E assim se verificou. Foi o sitio da Boa Esperança com a Fazenda Taboca doada em carta de sesmaria a 13 de julho de 1739 a Miguel Carvalho e Silva.

Esperantina Fazenda

Surgiram posteriormente outros fazendeiros como João Antonio dos Santos, que na época de estiagem começaram a fazer o retiro do gado das fazendas para as margens do Rio Longa, recebendo o local onde erigiu Esperantina a denominação de Retiro da Boa Esperança. O povoado foi crescendo sendo edificado casas e currais. Em 1843, Francisco Xavier Moreira de Carvalho, inicia a construção da capela de Nossa Senhora da Boa Esperança, concluída em 1847, por Domingos Moreira de Carvalho. Em 1859, Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco traz de Lisboa (Portugal) a imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança para a capela.

Esperantina Vila

No alvorecer deste século o povoado toma grande impulso, recebendo novos moradores dedicados a lavoura e ao comércio. Foi quando o povoado Retiro da Boa Esperança foi elevado a categoria de vila e emancipou politicamente de Barras pelo Decreto Lei n°970 de 25 de junho de 1920, do interventor do Estado do Piauí Dr° Eurípides Clementino de Aguiar. A 28 de setembro do mesmo ano o Dr° Nilo de Morais Brito, juiz distrital de Piracuruca oficialmente a Vila ocorrendo pomposos festejos.

Esperantina cidade

A 15 de dezembro de 1938, através do Decreto Lei n°147 do Governador Leônidas de Castro Melo, a vila da Boa Esperança adquiriu foros de cidade, sendo oficialmente instalada a 1° de janeiro de 1939.

Pelo Decreto Lei n° 754 de 30 de dezembro de 1943, Boa Esperança passou a denominar-se ESPERANTINA, nome dado em homenagem à padroeira do local Nossa Senhora da Boa Esperança.

 

Texto extraído do Livro “Aspectos de Esperantina” de 
Valdemir Miranda de Castro.